Certo dia fui fazer uma pauta sobre as obras do maior estádio de Alagoas, o Rei Pelé, mais conhecido pelo povão como Trapichão, por se situar no bairro do Trapiche da Barra, na capital alagoana. Bem, além de me abismar com o tamanho abandono que a arena esportiva estava, fiquei orgulhoso com a grandiosidade da obra que está sendo feita.
Conheço um dos membros da equipe de engenharia que é responsável pela obra, e ele me disse como tudo está sendo conduzido, não como antigamente, onde apenas reparos e arranjos eram feitos para tapiar a sociedade. "Agora é reforma pra valer", disse ele.
Apenas de areia, isso mesmo areia, foram extraídos das colunas do estádio quase 13 toneladas. Segundo ele, uma tragédia semelhante ao Estádio da Fonte Nova, na Bahia, onde duas vítimas faleceram e outras sete ficaram feridas caíram da arquibancada rachada, poderia acontecer em Alagoas.
Mas o que gostaria de comentar mesmo era a riqueza do tão celebrado Museu dos Esportes do estádio. Estrelas do particular mundo da bola alagoano estão presentes em seu hall da fama. E claro, figuras do futebol nacional também deixaram sua marca.
Figuras como Pelé e Tostão já deixaram sua marca no museu, como as camisas que ambos jogaram em partidas diferentes realizadas no Trapichão. Porém, tirando os medalhões boleiros do sudeste, o museu me chamou a atenção pela história contada dos campeonatos alagoanos de outrora.
Craques alagoanos da bola como Soarestes, Paranhos, Zé Preta, Jorge da Sorte, Joãozinho Paulista, Roberval Davino, Roberto de Menezes, Roberto Mendes, Capeta, Déda, todos deixaram lá suas marcas e lembranças, a lista é grande e de qualidade. Não é por que eles não tiveram seus nomes gritados por cronistas do eixo Rio-São Paulo, que eles não entendiam do traquejo futebolístico. Jamais...
Então, você que é alagoano e é chegado a uma redonda, dê uma passada lá e confira o que Alagoas tem de melhor no esporte n.º 1 do mundo.
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