Vazio. É o que sentimos pelo menos uma vez na vida. Desde criança somos ou não treinados para nos habituar com a solidão. Não há remédio, bula, manual de instrução, ou fórmula para curar, cada um tem o seu modo de lutar contra isso. Existem diversas versões de solidão. Conseguimos nos sentir num imenso vazio, mesmo diante de uma multidão.
Até juntos, por vezes sentimos esse gosto amargo de olhar para o lado e não ver ninguém. Não poder contar com ninguém é desolador. Desde Adão e Eva que a humanidade nos ensina que o homem nasceu para ter um apoio. Mas nem sempre o temos. Esperamos de alguns entes, parceiros, amigos, conjugue, enfim, sempre aguardamos desse povo um alento, uma mão que segure a sua e aperte fortemente dizendo: estou aqui.
As decepções se sucedem. Devemos mesmo é estar prontos para cada uma delas. Devemos senti-las, avaliar, aprender e seguir. Daí pra frente aprendemos que não podemos nos apoiar em qualquer lugar, muito menos derrubar lágrimas por qualquer um. Assim mesmo é inevitável não sentir a dor que o coração apresenta.
Entregamos nas mãos divinas. Que forças não faltem! Amém
sábado, 10 de outubro de 2009
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