Todo mundo tem uma passagem impagável pra contar. Eu reconheço que tenho lá algumas bem hilárias, e uma delas aconteceu em 1996, no Beach Park, em Fortaleza. Todo aquele paraíso em água, brinquedos aquáticos enormes, a praia de Cumbuco, paradisíaca disputando o olhar com as dunas quase intocadas. Tudo muito bonito. E as gargalhadas ao fundo...você vai saber por que.
O local era de azaração, um monte de pirralhos de colégio, hormônios pipocando no corpo, mas a vontade mesmo era ir em cada brinquedo e depois ter histórias para contar das sensações que sentimos.
Na praia, tinha um passeio de quadriciclo que servia para conhecer a cidade cenográfica da novela global Tropicaliente. E eu acompanhado de um grupo de amigos, nos dispomos a dirigir os possantes e visitar os bastidores da novela.
Só vendo pra crer. Júlio, Rafael e Manassés pegaram os quadriciclos primeiro, e seguiram...Para sair da área do parque existia uma cerca que se alargava cada mais para ganhar a praia. Entretanto, o piloto aqui demorou pra manejar o quadriciclo. O instrutor deu umas dicas e lá vou eu. Nos primeiros metros vi que o lance era fácil, o guidão era leve, mas de tão leve, eu não vi para onde o veículo estava indo, quando eu vi, já tava com a cerca a poucos metros, deu tempo apenas de dar aquele grito de "fudeu", e pronto. Bati e saltei do bicho, conferi como o céu de Fortaleza era tão azul quanto o maceioense. Girei no ar, e cai estatelado na areia.
Resultado quebrei a cerca, o instrutor, amigos e todo mundo que tava na praia veio me socorrer. Não aconteceu nada comigo, fiquei bem, só meio zonzo pela girada no ar. Em seguida, ouvi o instrutor dizendo: "Putz, nunca vi ninguém bater assim nesse trecho. Pqp, entrou pra história do parque. Foi a primeira vez que isso aconteceu". Mas não me fiz de rogado, quando o carinha tava recolhendo o carro, eu disse 'pera lá'.
Tomei posse do bicho e segui dirigindo, agora com ainda mais cuidado. Após o susto, até arrisquei uma corrida com os colegas, que claro, tiraram o maior sarro de mim o resto do ano. Moral da história: mesmo caindo, passe o trauma e siga em frente, apenas os amigos vão te lembrar que você caiu, vão tirar onda, mas não dói mais...segue teu caminho e vai! Outras quedas virão e você vai rir junto com eles depois. Ah, se vai.
sábado, 1 de agosto de 2009
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