Neste sábado, 22, o maior do mundo vai sediar o jogo Vasco da Gama e Ipatinga, pela Série B do Brasileirão. Para qualquer outro amante do futebol seria um jogo como outro qualquer, se não fosse por um motivo: o clube cruzmaltino comemora 111 anos de lendas e glórias.
Não é por que o Vasco da Gama, clube para que torço, está na segunda divisão do futebol nacional que deve-se esquecer seus feitos. Em seu site oficial (http://www.crvascodagama.com/), uma campanha institucional convoca todos os torcedores do time da colina para vestir a camisa nesse dia tão especial e acima de tudo, encher o coração de esperança por dias melhores. Até por que, os vascaínos são acostumados a lutas e batalhas em decorrer de sua história.
Foi no dia 21 de agosto que o Clube de Regatas Vasco da Gama se apresentou para o esporte bretão. O Vasco foi o primeiro clube brasileiro a listar jogadores negros, e em idos de 1889, os torneios não aceitavam negros nas equipe, mas mesmo assim o clube ousou, e quebrou o tabu infame da intolerância racial.
Em 1924, por exemplo, o então presidente da Associação Metropolitana de Esportes Atléticos, Arnaldo Guinle, pressionou o presidente do CR Vasco da Gama, José Augusto Prestes, para excluir de seus quadros atletas de cor negra e com poucos recursos. O então presidente da Nau vascaína não aceitou tais termos e pediu exclusão da Associação.
Essa é apenas uma das histórias do Gigante da Colina, onde craques como Jair da Rosa Pinto, Barbosa, Bellini, Heleno de Freitas, Tostão, Juninho Pernambucano, Romário, Edmundo, Vavá, entre outros desfilaram por São Januário como deuses da bola vestindo o manto da Cruz de Malta.
Enfim, como bom vascaíno, apenas torço e rogo para que o clube possa reviver momentos tão gloriosos como o passado já proporcionou. E assim como os demais colegas cruzmaltinos amanhã vou vestir minha camisa do Vascão, pois num dizem que o que é bonito é para se mostrar, então imagine o que é lindo....
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