Ontem fui dar uma força a dois amigos que tiveram a terrível incumbência de enterrar a mãe. Não consigo imaginar a imensidão da dor de perder nossa genitora. Meu Deus, que Ele dê saúde para nossas mamães por um bom tempo. Chega dá arrepios de pensar nisso, mas enfim. Foi difícil.
Diante de um silêncio sepulcral - literalmente - vi como somos descartáveis. O marido da falecida era um boêmio inveterado, milhões de amigos de mesa de bar, companheiros momentâneos que enchiam as noites de farra com alegria e bebedeira, ontem, eles faltaram, eles se eximiram da definição real de 'amigo'.
Dá dó, viu, e ao mesmo tempo revolta. São em momentos assim que sabemos com quem de fato podemos contar. Lembramos dos dias em que tapinhas e sorrisos eram os combustíveis de dias e mais dias de fartura fraternal, quando olhamos novamente....onde estão? Paciência...!
A cada sepultamento que vou retorno com a lembrança da certeza que todos deveríamos ter: não somos nada. E é por esse motivo que diariamente temos a obrigação de darmos tudo de nós. Seja no trabalho, em relacionamentos, família, ...o que for. Vivemos apenas uma vez - quer dizer....eu acho...rsrsrs - temos que fazer valer.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
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