terça-feira, 6 de julho de 2010

Abre-te guéla que lá vai ela....


Hummmm, essa foto aí que inicia o post chega dá água na boca! Aos amantes da boa cachaça, ela é primorosa. Apreciar uma boa cachaça se assemelha à arte dos enólogos que tratam um bom vinho como um diamante raro. Ver um filete de aguardente tomar conta de um copo de forma graciosa, cremosa, é um deleite para um bom apreciador de aguardente.

A autêntica cachaça tirada de um alambique de qualidade, e se possível conservada em barris de carvalho, não sai cortando sua garganta. Ela refresca, esquenta seu corpo, desce suave. O resultado da fermentação e por consequência destilação da garapa ou do caldo da cana-de-açúcar tornou-se um verdadeiro folclore brasileiro.


Em minha viagem mais recente à Belo Horizonte trouxe diversas 'branquinhas' na bagagem. Até a tal da Penisilina, atual campeã do concurso de São João Del Rey, interior mineiro, veio no embalo. Antigamente, pedia a um colega meu caminhoneiro, trazer a mais autêntica pinga mineira. Era um deleite. Em minha casa conservo até um modesto bar com alguns exemplares bem legais. Tem até aquelas ‘apuradas’ que ficam envelhecendo embaixo da terra, até chegar a hora de degustá-las. Bom demais....

O artesanato vai além e existe até verdadeiros mestres que colocam frutas, pimentas e demais coisinhas dentro de uma garrafa lotada de cachaça da mais pura estirpe. Eu já vi até cobras dentro das garrafas!!!!

A água-que-o-passarinho-não-bebe, branquinha, mata-bicho, sete-virtudes, bagaceira, enfim...os nomes são diversos pelo país a fora, e os paladares também. Curtam. Fica apenas a dica para aqueles se aventuram em uns goles a mais. Alerta: nunca misture com outras bebidas alcoólicas. O dia seguinte não será dos melhores.

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