Que os nordestinos têm o maior talento para a música, isso todo mundo sabe. Que talentos como Djavan e Hermeto Pascoal levam a música alagoana a distantes cantos do mundo também não é nenhuma novidade. Mas nenhum deles foi tão longe quanto um ilustre desconhecido do público musical. Heckel Tavares levou o talento do povo alagoano, em particular, do povo satubense, à Filarmônica de Londres - fronteira jamais alcançada por outro músico regional.
Leopoldo Heckel Tavares nasceu em Satuba, região Metropolitana de Maceió, em 16 de setembro de 1896. O arranjador e compositor misturou a música clássica ao popular. Heckel Tavares se inspirou nas cantigas do reisado, do repente, e criou um estilo próprio de fazer música erudita.
Sua obra foi pano musical para a efervescente produção teatral do começo do século XX. Tudo na rabeta da Semana de Arte Moderna de 1992, já morando no Rio de Janeiro.
Autor de mais de 100 músicas, de 1949 a 1953 percorreu quase todo o Brasil, em missão especial do então Ministério da Educação e Saúde Pública, pesquisando motivos folclóricos que utilizaria em diversas obras, como no poema sinfônico O Anhanguera canção (com argumento de sua esposa, Marta Dutra Tavares, e poemas de Murilo Araújo), como também, toadas sertanejas, maracatus, fox-trot.
Foi então que Heckel Tavares fez do ritmo alagoano do coco de roda obras sinfônicas, peças clássicas como o Concerto Para Piano e Orquestra em Formas Brasileiras, obras para piano e violino, coro misto, solistas e coros infantis entre outros motivos folclóricos e regionais, tais como: Engenho Novo, Bia-tá-tá.
O acervo cultural de Heckel Tavares é imenso e diversificado. E foi por meio de sonetos, notas musicais e partituras, ele contou as felicidades e agruras de um povo continental. Heckel Tavares percorreu meio mundo para encontrar em cada cantinho do país um pé de cultura musicada e musicável.
É uma pena que a partir de 1960 o seu legado foi retirado da grade curricular educacional. Talvez sob a influência mais presente de Heckel Tavares no dia a dia do aluno brasileiro, nossa qualidade musical e cidadã seria mais apurada e qualificada.
Leopoldo Heckel Tavares nasceu em Satuba, região Metropolitana de Maceió, em 16 de setembro de 1896. O arranjador e compositor misturou a música clássica ao popular. Heckel Tavares se inspirou nas cantigas do reisado, do repente, e criou um estilo próprio de fazer música erudita.
Sua obra foi pano musical para a efervescente produção teatral do começo do século XX. Tudo na rabeta da Semana de Arte Moderna de 1992, já morando no Rio de Janeiro.
Autor de mais de 100 músicas, de 1949 a 1953 percorreu quase todo o Brasil, em missão especial do então Ministério da Educação e Saúde Pública, pesquisando motivos folclóricos que utilizaria em diversas obras, como no poema sinfônico O Anhanguera canção (com argumento de sua esposa, Marta Dutra Tavares, e poemas de Murilo Araújo), como também, toadas sertanejas, maracatus, fox-trot.
Foi então que Heckel Tavares fez do ritmo alagoano do coco de roda obras sinfônicas, peças clássicas como o Concerto Para Piano e Orquestra em Formas Brasileiras, obras para piano e violino, coro misto, solistas e coros infantis entre outros motivos folclóricos e regionais, tais como: Engenho Novo, Bia-tá-tá.
O acervo cultural de Heckel Tavares é imenso e diversificado. E foi por meio de sonetos, notas musicais e partituras, ele contou as felicidades e agruras de um povo continental. Heckel Tavares percorreu meio mundo para encontrar em cada cantinho do país um pé de cultura musicada e musicável.
É uma pena que a partir de 1960 o seu legado foi retirado da grade curricular educacional. Talvez sob a influência mais presente de Heckel Tavares no dia a dia do aluno brasileiro, nossa qualidade musical e cidadã seria mais apurada e qualificada.
Quem sabe.
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