Dezembro, derradeiro mês do ano e período de parar pra pensar, refletir e planejar o ano vindouro. Noite de Natal e eu fico com a cabeça na lua, assim como no Réveillon. São duas datas que me fazem respirar fundo e olhar para dentro de mim. É um exercício pessoal que faço a anos e sempre o farei para me avaliar.
Fico centrado, por vezes até moribundo, mas é apenas o meu modo de pensar na vida. Sem rancor, mágoa ou ódio de ninguém. Lembranças e sentimentos ficam zanzando em minha cabeça, mas não ficam, vão como vêm. Recebo ligações de meus pais, ambos querendo saber como estou e se estou curado de minha tosse chata. Bate a emoção. Ficar juntos dos pais todo mundo quer. Porém são outros tempos. Nem eles estão mais juntos, que sá uní-los em festas de fim de ano.
É óbvio que minha maior dor é justamente essa. Ter minha família separada. Todos os anos tenho que me revezar entre as duas casas. Hoje estou em Maragogi ao lado de Heverlane, não reclamo, gosto de estar com ela, sem dúvida, mas aconchego de pai e mãe, não há como comparar.
Passados tais sentimentalidades, penso e ouço muito o que muitos me opinam. Próximo ano é ano eleitoral e muitos destinos serão selados após os resultados de outubro. Não temo. O que der, deu. Cada um faz seu caminho, seja ele com interferências, interpéres ou não. Gosto de desafios, adoro sentir a adrenalina em minhas veias, e quem não gosta. Seja como for, faz bem sentir-se vivo e longe do comodismo.
Já no dia de Natal, quando escrevo aqui nesse meu poço de desabafo, confesso que só tenho a agradecer à Deus pelo que tenho. Sonhos e projetos estão em minha cachota. Só eu os sei...
Errei bastante, eu sei. Acertei também outras vezes. Mas admito que minha cota de aprendizado está diariamente crescendo, ganho novas nuances e apenas me amodesto com o quanto ainda tenho a aprender. O novo ano está batendo na porta. E cá estamos para encarar mais dias longos e brindes intermináveis.
Eu quero o sol, as letras, os amigos e o amor de minha namorada. Quero o calor de minha Maceió, e o frescor de Pajuçara e Ponta Verde. Quero o companheirismo sincero de meus amigos interioranos. De minha família, o acolhimento de sempre. Do trabalho espero o reconhecimento pela dedicação e empenho diário. Dos amigos em geral, apenas quero o abraço fraterno. E de 2010, torço apenas por sua chegada. Que venha, que venha...
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
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