segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Segura o Tron....
Tron, o Legado. Assisti o filme num sessão sem atropelos no Shopping Maceió, sinal que a galera de Maceió não se ligou ainda para o filme recordista de público nos EUA. Entretanto quem curte sequências adora uma expectativa e se enche de esperança por novidades.
Quem conferiu Tron, no final dos anos 80 sabe a importância que o filme trouxe para a época. Estávamos no início de tudo que conhecemos por tecnologia digital. Computadores, processadores, chips, redes, tudo era muito novo e desconhecido. Foi então que Tron colocou um ser humano dentro de um computador, dentro de um sistema virtual.
Arrisco-me dizer que Tron antecipou um pouco o que Matrix é para nossa geração. Pela primeira vez nos colocamos a pensar em uma realidade digital paralela à nossa real. Um simulacro do que vivemos. Aquilo que todo professor de Teoria da Comunicação adora repetir centenas de vezes.
Discutir a complexidade do entendimento de gênese do filme aparenta ser fácil, porém quando você começa a permear sobre a ideologia dele...xiiiii...é para uma reduzida galera.
No geral, Tron tenta situar o telespectador no tempo e no espaço. Conta como o filme surgiu e como eles pensavam na época. Como sou fã de Jeff Brigdes nem comento sua atuação do primeiro filme da franquia; ele ainda jovem e hoje, já mais experiente, duela com seu passado ideológico. Quem lembra do primeiro...assustem com a evolução digital....
Efeitos especiais, corridas, luzes e lutas pagam o ingresso.
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