terça-feira, 31 de maio de 2011

Bons ventos...


Ventos começam a mudar. Nada como um dia após o outro, e assim seguimos nossa passagem por esse plano terreno. Coisa de espírita, né, bobagem. Sem preconceitos, pois o mínimo que quero é confusão com quem quer que seja.

O legal das tempestades, infernos astrais e demais estágios no inferno é que elas passam. E logo depois, é tampa, certeza, vem um solzão daqueles. Por mais que aquele que te querem te ver na sarjeta, sempre você terá um fôlego pra se recuperar e erguer a cabeça.

Bem, bem, bem, meus inimigos estão de pé e ainda estão com a faca nos dentes doidos, malucos pra me pegar e me trucidarem - de novo. Besteira, né. Nada de pânico ou desespero. Ser baleado na batalha é comum para um bom combatente, o que não vale é morrer, vale até se fingir de morto, pois o bote surpresa e a volta por cima é mais forte e eficaz.

Só para eles ficarem se mordendo de inveja: tô bem mesmo. O novo trabalho está ocupando bem meu tempo e está imortalizando em mim a paixão pela leitura e pela escrita, pelo jornalismo. A equipe de meu novo trabalho é ótima, pessoas do bem que estão sendo altamente receptivos. Sorte minha! E por favor, não sou daquelas pessoas que vivem gritando aos quatro cantos que está "feliz, feliz, feliz, feliz". Pera lá, acho bem piegas isso, sem necessidade. Felicidade é um estado de espírito e é bom falar, falar, aprendam...e não gritar. Pode até gritar, mas sem forçar a barra.....

E como iniciei, termino....bons ventos chegaram, eles não ficarão por muito tempo, eu sei, porém, tô curtindo o momento, sentindo na veia o prazer de viver e de se sentir amado e respeitado. Coisa que nenhum de meus inimigos vão poder sentir em toda sua existência. Pena...sinto é pena deles.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Decepções e o outro lado

Minha experiência em Assessoria de Imprensa me possibilitou uma breve noção sobre o que é estar embaixo do teto de vidro. Sempre vi os movimentos grevistas pelo lado situacionista. Mas também estive do outro lado.

Ainda na universidade participei de manifestações pela redução da tarifa cobrada nos ônibus. Enfrentei Bope, corri de cavalaria, e de perto vi como arruaceiros põem a perder reivindicações e palavras de ordem.

Porém, tanto na Prefeitura Municipal de Satuba, quanto no Governo de Alagoas, onde presenciei, do lado governamental, as paralisações e demais formas de pleitear e demonstrar o clamor dos servidores, jamais vi tamanho acirramento dos ânimos como hoje presenciamos.

Mas o que venho aqui descrever, ou pelo menos tentar, é passar para vocês minha sensação ao ver do outro lado a passeata juvenil contra o governo estadual, na sexta-feira, 27.

Não que não seja simpático ao movimento. Acho justa a súplica dos servidores, apoio o movimento no momento em que as bases do Estado de Direito são respeitadas e as sucessivas tentativas de diálogo são incansavelmente perseguidas. Acirramentos de ambos os lados é deplorável e criminoso.

Indo para uma entrevista para uma matéria especial minha, onde tinha logicamente que ouvir um representante palaciano, acabei entrando no meio da passeata. Veio em mim um sentimento de “há pouco tempo estava lá do outro lado”.

Sem contar que no mesmo dia, decepcionei-me com pessoas que ao estender a mão no passado, só tive as costas como visão. Aliás, nem as costas, mas o vão vazio da ingratidão. Paciência! Paciência.....

Nesse furacão de sentimentos passe minha sexta-feira com uma sensação de “cenas dos próximos capítulos”...e elas virão à galope. Pode crer.

domingo, 29 de maio de 2011

O dia em que um panamenho deu uma de penetra

Imagine aquele fim de semana que sua galerinha esperou por meses para se reunir e curtir aquelas horas juntos. Muito legal não acham? Encontro de universitários sempre é regado a muita cachaça, conversa, diversão e azaração.

Conseguimos a casa, fizemos aquela feira reforçada e numa sexta-feira nos encontramos num bar para seguirmos nosso destino. Já na sexta-feira, na casa, começamos a bebemoração. Eram apenas amigos de faculdade, não da mesma sala, mas do curso como um todo.

As paqueras começaram a se manifestar. Até minha então paquera me deu cano ao ficar com um colega meu. Motivo pra estragar a festa, né? Bobagem! Não era o caso. Naquela mesma noite acabamos dormindo juntos e o melhor veio meses depois. Mas puto eu fiquei sem dúvida.

Chega o tão esperado sábado e a casa se transforma. A casa tinha dois quartos, já devidamente ocupados, mas não era problema se amontoar entre as meninas e os meninos, nas duas salas bem espaçosas. Todo mundo conhecido? Nem tanto. É aí que surge o problema.

Cada convidado levou pelo menos duas pessoas a mais. Era um formigueiro humano. A bebida não acabava, parecia que tinha uma nascente etílica na casa. Mas aí, diante desse povo desconhecido na casa, chega um panamenho, não sei de onde...do nada.

O cara começa a dar em cima de todas as meninas da casa. Folgado como ele só, comeu e bebeu, e ainda beijou nas custas da gente. Azarou algumas garotas, dormiu lá e tudo. Ele não chegava na roda dos meninos. Só se engraçava com as gatinhas. Espertão. Tentamos até criar uma comissão pra conversar com o cara, mas mal algum ele estava fazendo. Deixaram então ele permanecer.

O engraçado é que todo mundo se perguntava ‘de onde ele era’, ‘amigo de quem’...enfim, mas ai começou a sumir dinheiro de alguns membros da casa, assim como o meu chinelo. Soltei cobras e lagartos.

Pôxa, fiquei indignado! Mas naquele sábado insano, ninguém tava muito ligado nisso. Apenas no domingo convocamos uma reunião e achamos os bens. Mas as meninas que ele ficou, não acharam ruim a passagem do amigo latino. Amigo não sei de quem...até hoje....

Ahhh, como eu descobri que ele era panamenho? Foi um colega nosso que começou a bater papo com ele e descobriu que ele também era da nossa faculdade....rrsrsrsrs.

sábado, 28 de maio de 2011

Fé e aprendizado


Perdão, perdão, prometo que não abandono vocês mais. Passei esses dias me adaptando as novas funções e me apaixonando ainda mais pelo jornalismo. Como muitos já sabem, tornei-me repórter especial da Tribuna Independente e durante esta semana iniciei e conclui minha matéria sobre o crescimento fenomenal do povo evangélico.

Foi incrível. Voltar a conhecer gente todo dia, relacionar-me temporariamente com os personagens, construir uma história, e depois contá-la para os leitores. É indescritível! Apurar, sair, conhecer e contar. É brincar de entender a história alheia diariamente. Muito chá de cadeira, muita espera, paciência e paciência!

A lição que relembrei: não conseguimos informações apenas perguntando. O ambiente fala e as pessoas falam nos gestos, no olhar, subliminarmente. Elas podem nem poder falar, seja por medo, receio ou seja lá o que for, mas se denunciam de alguma maneira.

Você pode dizer que são apenas impressões, porém essas pistas acabam se confirmando mais a frente pelo modo que seus chefes, líderes ou demais caciques se comportam. É ficar de olho aberto, atento e sempre manter a discrição. São facetas de repórter que aprendemos apenas com o tempo, e depois é só meter o dedo no teclado. Manda bala.

Ficou curioso? Bem, nesta quarta-feira, 1º de junho, a Tribuna Independente deve publicar minha primeira matéria especial na casa.

Abraços e até o próximo post – prometo ser breve, não demoro.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Recomeço...

Mãos a obra. É hora de começar de novo e como um foca, reinicio minha carreira, agora em outra função. Os amigos da Tribuna Independente me deram uma oportunidade e estou fazendo as vezes de repórter especial.

São novos colegas de trabalho, novos desafios e um jeito diferente de pensar comunicação. Agora estou do outro lado, não sou mais assessoria, sou repórter. Levo a informação, seja ela como vier. É outro sistema, outra temática. Como ouvi de muitos amigos: "Você voltou para o jornalismo de verdade".

Como repórter especial o tempo é nosso maior aliado. Tenho um espaço maior, uma liberdade para pensar, formatar e dar a melhor roupagem a matéria. Porém, a matéria, o texto em si, eles devem prender o leitor pela qualidade e pela riqueza de informações. Minha nova missão é essa, cativar pelas palavras, seduzir pelo escrita, parece pernicioso, né. Mas a relação entre escriba e leitor deveria ser mais ou menos essa. Deveríamos utilizar nosso talento para tornar nossos textos para melhor comunicar, escrever mais diretamente, mas com magia, com leveza e sutileza.

Escrever é contar história, disse-me um mestre certa vez pra mim. É seguir o conselho. Em breve meu texto será publicado...é esperar.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Obrigado, de coração

Nesta segunda-feira,16, chegou ao fim uma relação que me trouxe muito mais do que dias felizes. Foram aproximadamente quatro anos de fidelidade a um projeto político que acho eu que ainda é o melhor para Alagoas. Durante esse tempo dediquei-me unicamente e exclusivamente a um propósito: comunicar para melhorar a qualidade de vida dos alagoanos.

O estoicismo da meta não esconde demagogia ou picaretagem, não tenho nada a ocultar, tenho apenas a agradecer. Agradecer primeiramente a Eliane Aquino, minha companheira e ex-chefe de longa data a qual devo gratidão eterna pela confiança e pelas lições passadas subliminarmente durante esses anos.

Agradeço ainda ao também jornalista Marcelo Sandes, pelo afinco e paciência em me especializar sempre na fina escrita e no jornalismo limpo e claro. Devo também ao jornalista Nelson Ferreira por me incentivar e motivar diariamente nos tempos que era secretário de Estado da Comunicação de Alagoas. Falar de Nelson e não comentar também sobre José Maria Vanderlei seria injustiça.

Ferreira e Vanderlei deram-me firmeza e certeza que no jornalismo existe ainda homens bons, pessoas do bem,que desejam apenas comunicar e usar este tipo de jornalismo para beneficiar o humano, sem utilizar de subterfúgios, máscaras ou vis práticas para fazer sua labuta diária.

Sou eternamente grato a todos os jornalistas que compõem as Assessorias de Comunicação do governo alagoano. Pessoas abnegadas que conseguem fazer a melhor comunicação possível mesmo diante de uma situação de trabalho muito aquém o que o mínimo pode exigir.

Se criei inimigos? Espero ter criados mais amigos. Contar inimigos não é salutar, prefiro enumerar os companheiros que marcaram comigo em dias difíceis. Quando um carro quebrava, o celular não pegava, a fome batia, o sol maltratava ou simplesmente seu chefe não queria te ouvir.

O ciclo que se fechou pôs fim numa trajetória que me fez admirar, odiar, e me envergonhar de atos que prefiro aqui não citar seus genitores. Mas a história e Deus se encarregarão de dar a eles, o que é deles.

A mim não cabe ódio. A mistura de sentimentos que sinto hoje é um misto de empolgação, decepção e surpresa. A novidade veio e chegou como ela sabe ser: dura e incontestável. Cometi erros? Sim, e muitos. Aprendi com eles bastante e assimilei ainda mais que nossa moral jamais deve ser posta a venda. Nossa ética nunca pode ser exposta ao ridículo e nossa consciência é fundamental para nossa sobrevivência.

Nossos valores não aprendemos no dia a dia. Eles nascem conosco. São itens inatos, inerentes a nossa educação e a nossa família. Pena que num mundo de indiretas não posso dar exemplos de retidão, pois até elas poderiam soar para alguns como flechas mortais e venenosas.

Saio de uma equipe com a certeza de dever cumprido. Finalizo minha passagem pelo governo alagoano com a cabeça erguida e com as mãos lavadas pela água pura da verdade. Despeço-me de tudo aquilo que um dia acreditei ser melhor para Alagoas, porém ainda acredito. Tenho fé que nossa terra tenha rumo. Temos um futuro primoroso pela frente. A fé numa realidade mais justa é presente e possível. Mas a cada dia devemos contribuir para esse futuro bom ao nosso modo. Devemos lutar pelo que é certo, pelo que é justo, pelo que é bom. Não o bom para nosso bolso, em detrimento ao sofrimento alheio, jamais. O importante é levar adiante o ideal da liberdade, justiça e fraternidade tão alardeado por Marat, Robespierre e os demais libertários franceses.

A liberdade sempre foi pressuposto indispensável para os povos oprimidos pela dor. Seja na África, de Mandella, na Alemanha, de Hitler, na Espanha, de Franco, na Itália, de Mussolini, na América, de Marthin Luther King e Malcom X. Cada povo massacrado pela unilateralidade pagou um alto preço pela liberdade. E ela não vem só.

Hoje sinto uma liberdade interior, não como os revolucionários franceses, já citados, nem como o próprio Nelson Mandella. Não. Sinto um pesar de dor por aqueles que ainda permanecem sob o julgo do mal, no caminho negro das falsas verdades.

O ciclo fechou. Um novo caminho cheio de oportunidades se abre. Um novo ponta pé tenho que dar. Repito para que não fique dúvida e que não distorçam minhas palavras. Tenho apenas a agradecer e pesar por aqueles que penam no dia a dia. Agradeço, agradeço e agradeço sem fim. Aos meus mestres vinho e uvas de regozijo. Aos meus inimigos, o mesmo.Sem rancor, sem mágoa,sem dor.

sábado, 14 de maio de 2011

Não era pra ser


Quando não tem jeito, não tem jeito!! Parece pleonasmo, né, mas é mesmo. Quando queremos alguém, mas queremos do fundo de nossa alma, lutamos, fazemos de um tudo para conseguir aquele sorriso tão procurado. Testemunhar aquele olhar só mais uma vez....isso nos transforma em lobos sedentos e insanos. Perdemos a moral, a noção, o rumo.

É quando criamos situações improváveis. As criamos para que o nosso sonho se realize. Construimos uma realidade fantasiosa até, onde a pessoa não erra e é perfeita. Assim como nos currículos e depois que se morre – todo mundo é bom e perfeito.

Você tem todas as possibilidades de tacar aquele beijo e nada. Você marca e sempre algo acontece. Pneu fura, motor pifa, avó dela morre, amiga adoece, celular descarrega ou fica sem sinal. Tudo pode unir vocês, mas sempre chega naquela hora e nada.

Uma vez eu era louco por uma garota, passei uns quatro anos oscilando no vai ou não. Oportunidades foram inúmeras, até que um dia foi o divisor de águas. Um baile e ficamos de conversê a noite inteira. Era dança ali, aqui, não desgrudávamos, até que na hora de ir embora....nos olhamos. O olho não desviava, a mira era a bolinha preta do olho, rssrsrs, aquele silêncio sepulcral. Eeeeeeeee............................................ nada! Cheguei a centímetros de sua boca e não dei. Algo me brecou, ou nos brecou! Relutamos. Uma amiga dela foi e puxou...Não era pra ser!

Moleza de minha parte? Pode ter sido, mas depois de tanta luta e nada..algum recado Deus queria nos passar. Até por que, não adianta forçar. Você pode até querer impetuosamente. Ser obssessivo e conspirar para que tudo se volte para seus desejos. Maaaassss quando é o universo que conspira contra, lascou! Sem chance. Desista. Ouça o oráculo, consulte os búzios, reze, ore, mas depois caia na real.

Quando não dá, não dá. Não era pra ser.