quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Festa boa é em qualquer lugar


Percebo muito que nossos amigos da capital alagoana são muito arredios quando se trata de festas por aí a fora. Tipo...quando o problema é distância bate aquela preguiça, mesmo sendo pra farra mesmo. O que quero dizer é que o jovem festeiro do interior tem uma disposição maior em sair cortando as estradas em busca de emoções (leia-se bebida, mulher, dança e muita azaração).

Fui criado numa meso-região. Pela manhã e tarde era em Maceió, e a noite em minha cidade satélite Satuba - região Metropolitana. Eu e meus colegas sempre preferimos as festanças pelo interior do estado. Era onde conhecíamos pessoas novas, a curtição era garantida e onde chegávamos fazíamos a festa -nada de arruaça, por favor, tudo na boa e na paz.

Nós não conhecíamos distância. Perdi as contas das viagens e dos municípios que conheci dessa forma. Certa vez numa singela tarde de sábado, eu e um grupo de amigos recebemos a informação que tinha vaquejada no município de Anadia. Nem pensamos duas vezes....fomos embora. Só retornamos a noite para casa, nos arrumamos e voltamos...Pense na correria.

A busca pela farra chegava a ser insana. Outra vez estava tendo Micaraca - micareta no município de Arapiraca, principal cidade do interior alagoano, e ainda tava tendo festa em minha cidade. Lá por volta das 1h da manhã, loucos da vida fomos bater na Terra do Fumo...doidice adolescente.

Lógico que não aconselho seu ninguém a sair por aí colecionando festejos pelo interior. Não, não, não é todo mundo que tem a responsabilidade no volante e conhece cada buraco das estradas alagoanas. Velocidade não é prioridade nesses casos, pois numa curva próxima, tanto veículo quando a própria estrada podem te trair. Juízo!!! Mas que era bom era....

No interior, as festas são mais animadas, as pessoas são mais simples e dispostas a se conhecerem e criarem vínculos de amizade. Até hoje tenho excelentes amigos em cada cantinho dessa Alagoas. Foram noites de bebedeiras homéricas e conversas mil. São laços inquebráveis que são conservados ao decorrer do tempo com a ajuda do carinho e do respeito mútuo.

Nós sabíamos da programação festiva de cada cidade. Vaquejadas, emancipações políticas, blocos, festa na rua ou particular, nossa rede de informações é forte, pois ela ainda é presente e persiste. Todo fim de semana, em qualquer município do estado, tem uma lata batendo..pode crer. Portanto, aos que ainda permanecem nessa festa sem fim meus conselhos de juízo e curtam bastante.

Comentário breve

Apenas citando: é cada comentário raivoso e cômico que recebo de vez em quando nessa arena de discussão e debate que chamam de blog! Afff, lógico que não libero por bom senso. Óbvio!

Desarmem-se, gente. Cada post que publico não tem intenção alguma de denegrir ou manchar a imagem de ninguém. Já que a audiência anda boa por aqui, eu tenho apenas que agradecer pelo apoio e pelas críticas.

Muito obrigado mesmo, pessoal! Que assim continuem....

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Perda: sabe tratar?


Há sentimento pior que o de perda antecipada? Quando você sabe que vai perder um ente querido, algum parente em estado terminal, sabemos que o fim está próximo, porém não nos conformamos com a proximidade do desfecho e sua definição. Ninguém está pronto para perder algo ou alguém. Jamais. O camarada que se garante, no mínimo, está blefando ou quer impressionar.

Até o dia que efetivamente perdemos o tal objeto, não alcançamos o sonho, alguém nos abandona, ou seja, olhamos pra mão e não está mais lá...o vazio que fica é algo ensurdecedor, gigantesco. O silêncio se torna maior que o mundo. É cruel e devastador. Ficamos sem chão e perguntamos logo: "E agora?".

O hiato que abre em nossa existência cria dentro de nós perguntas, lacunas são percebidas, porém as atitudes que podem evitar tal abandono por vezes são tardias. Temos que fazer figa, rezar, orar, chamar Alá, Oxum, o que for. O fato é que quando o desespero do vazio nos abate não tem bom. As trevas e o alívio duelam dentro de nós.

É difícil lidar com o sentimento de perda, mas perdemos algo cotidianamente. Perdemos tempo, paciência, dinheiro, vida, o olhar, o sorriso, o sonho, a vontade de viver..Sentimos o desamparo daquilo que há pouco estava conosco e que tanto foi e é importante para nós.

Somos egoístas. O ser humano é obssessivo e necessita da posse para sentir-se mais forte e seguro. A perda enfraquece. Ela mostra ruína, desordem, incapacidade até de gerenciar e organizar, ou até mesmo de tomar conta do que se tem. Portanto, diante dessa possibilidade de perda temos que exercitar o desapego e a conformidade.

Vou deixar aqui uma carta que vi num blog muito legal ( http://luzdeluma.blogspot.com/2009/05/carta-ao-sentimento-de-perda.html).

Caro sentimento de perda:

Quando você vier, peço que seja tranqüilo e brando. Não me faça entrar em desespero, pois tenho que lidar com o que perdi, com o que ficou, comigo e com você.

Peço também para que não seja vazio e sem sentido, de tal maneira que, mesmo que sua presença seja algo negativo, eu possa colher algo que me faça amadurecer nesse estado ressentido.

Venha, e quando vier, faça-me sentir que perdi apenas o que realmente foi embora, e não todas as milhares de coisas ao meu redor que me fazem ter motivos para viver.

Já que você tem que vir, que me morda e me assopre, não me faça afogar em lágrimas e nem me sufocar no meu amor-próprio, mas sim a noção de que as coisas vão e vêm, e que nenhuma Vida é um caminho de terra trilhado no meio dos campos verdejantes, e sim asfalto esburacado no meio de uma cidade barulhenta e cheia de curvas.

Ao invés de me prender à coisa perdida, venha e me traga a Liberdade daqueles que amam puramente, sem egoísmo e com olhares gauché sobre tudo que já foi embora, prezando apenas pelo bem-estar dos que ficaram e de mim mesmo.

Enfim, queridíssimo Sentimento de Perda, seja Divino, e não Humano.

Esta carta foi assinada pelo Bruno do Blogue "Sem sombra de certeza".

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Espera, espera, espera


Como lidar com aquela agonia que toma conta nós? Querer que o tempo passe, que o mundo ande, que tudo se resolva. Todo mundo passa por isso e não será amanhã que isso vai terminar. Receber uma notícia positiva no emprego, aquela promoção, aquele 'sim' ou aquele 'não', prazos, cobranças,tudo depende do tempo de terceiros e essa desvantagem de não depender de você mesmo é que toma o sossego.

A morosidade da espera impossibilita-nos de tornar aquele sonho realidade. Tá certo que pensamos nas duas possibilidades, e neste caminho de especulações voamos na imaginação. O silêncio então....é horrível, mata qualquer um!

Alguns conseguem a altivez e o equilíbrio frio da paciência, não é pra todo mundo...fico então com a inquietude, mas aprendo dia a dia a esperar...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Conselho e água só se dá quando se pede


Os dias se passam, a convivência acontece, os laços se fortalecem e as verdades aparecem. Diariamente sou convencido que não há companheirismo dentro do jornalismo alagoano. Quer dizer, há sim entre panelinhas asquerosas e nefastas, onde você só é útil quando tem um cargo, ocupa uma posição de destaque ou tem algo a oferecer.

Em tempos de redes sociais borbulhando de informações uma palavra mal dita, mal aplicada toma proporções inimagináveis. Todos somos alvos. O mundo virou plateia e ao mesmo tempo palco. Você faz e é avaliado por isso. Ninguem tá nem aí para motivos ou causas. Se o capitalismo nos fez selvagens, a internet nos fez corujas com olhos bem abertos e loucos pelo erro alheio.

A tal falta de privacidade traz diretamente à tona a necessidae de protegermos de ataques e investidas de todos os lugares, o 'fogo amigo' é um deles. Aliás, você não tem amigos. Eles são amigos de terceiros e melhores amigos de outros fulanos. E em tal relação você é que acaba sendo traído.

O falatório por trás é comum. Tapinhas nas costas e a falsidade imperam. Os almoços, os conchavos, as picuinhas, as negociatas sujas acontecem diariamente decidindo e rotulando a vida de todos. Portanto, fique atento. De orelhas em pé e se preserve, proteja-se, evite ter amizades melosas e falsas demais. Pois aquele que você um dia protegeu, vai certamente se virar contra você no futuro.

É aquela parábola de criar uma cobra dentrode casa. Você pode domesticar o animal, mas um dia ela vai te morder ou a alguém de sua família. É a natureza dela. Lhe é peculiar.

E não adianta também o estilo homem-bomba que sai por aí detonando Deus e o Diabo. É necessário frieza e cautela. Como o mundo é uma bola, você hoje foi alvo, mas amanhã serás atirador. Mas não erre sua munição, atinja balas certeiras na cabeça e no coração. Quando estiver agonizando, pise no pescoço! Em terras de ratos, quem é mais esperto come o queijo primeiro e não deixa pra ninguém.

Se for de bom uso, segue um conselho: pise em ovos, seja político (não tem estômago pra isso? crie...), e jamais confie em alguém, nunca.

Migração obrigatória

As aves têm o hábito de migrar em certos períodos do ano, assim como os caruaruenses (acho que é assim que se fala) vão em comboios à cidade de Maragogi em qualquer temporada do ano, principalmente no verão. Parece que o sonho de criançinha do povo de Caruaru (PE) é ter uma casa em Maragogi(AL).

Pessoal...vocês não tem noção de gente de Caruaru que vai à Maragogi no verão...é muita gente. Você roda pelas ruas e praias da cidade e só se vê placa de veículo da "Princesinha do Agreste".

A cidade é a mais populosa do interior pernambucano. Caruaru tem o comércio como forte precursor da economia regional. De acordo com registros do IBGE, a cidade tem 309.412 habitantes, atualizados em 2010.

Antigamente, Caruaru era uma imensa fazenda de gado de propriedade da família Nunes, de Bezerros, pela proximidade com a então paróquia dos Bezerros. Os Nunes, dizem os historiadores pernambucanos, são descendentes dos donatários das semarias que foram divididas as capitanias hereditárias ainda nos tempos do Descobrimento. Esse povo é antigo, viu.

De onde veio esse nome "Caruaru"? Não sei...só sei que a cidade então cresceu ao redor de uma capela construida José Rodrigues de Jesus, herdeiros dos Nunes, que o criaram, já que José Rodrigues era órfão. A capela cresceu e virou igreja matriz, sendo passagem de mascates e criadores de gado. Foi daí que começou a tão famosa Feira de Caruaru.

A cidade é famosa não apenas pela feira. Em Caruaru tem autódromo, pelo menos cinco emissoras de televisão, rádios pra dar e vender...enfim...é uma cidade progressista.

Pois bem..depois da breve aula de história, se você esbarrar com algum cara ou menina de Caruaru, você já tem um papo pra iniciar. E se for visitar Maragogi por esses dias...cuidado....certamente você esbarrará com alguém de Caruaru. É tampa!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Voltei pra minha paixão


Ufa...demorou! Retornei neste sábado às atividades esportivas...estreiei num racha de uns colegas de minha cidade. Os amigos de Satuba, cidade onde fui criado, já tinham exigido minha presença nessa pelada há um tempo. Era onde meu pai, antes de abandonar o futebol, por motivos de saúde, atuava.

O racha é organizado, tem comissão organizadora, tesoureiro e tudo mais. Logo no primeiro dia cai aquele toró...era água, muita água. Como todo jogador adora, jogar na chuva é tudo de bom. A minha atuação foi bem discreta, passei meses sem tocar numa redonda. Aqueci muito antes de entrar na partida. Hoje foram 20 jogadores divididos em dois times com oito integrantes e os demais ficaram na reserva.

Não fiz gol, mas como atuo no meio de campo e na defesa, apenas dei passes para os gols da minha equipe. Não, não fui escolhido o melhor da partida. Fora de forma e sem fôlego não há como voltar bem. Perdão meus fãs....não foi dessa vez...!!!

Após a partida tomei aquele banho refrescante nas bicas do antigo clube Lindoya, ainda em Satuba. Meu Deus, rejuvenecedor....bom demais mesmo. E claro...acompanhado de uma skol geladíssima...!!!!

Ahhh vocês queriam saber o placar do racha? kkkkk meu time perdeu por 8x4....

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Felicidade extrema


Era uma sexta-feira. Era início do ano 2000. Eu já tinha prestado outros dois vestibulares porém ambos para o curso de Direito, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Logicamente levei bomba em ambas as chances até que um dia um colega meu me sugeriu tentar o curso de Jornalismo.

Durante um ano inteiro escondi esse segredo até de meu pai, apenas minha mãe e minha namorada da época sabiam de minha mudança. Chegando famigerado dia do resultado, entoquei-me na casa de Vanessa Barros (minha namorada na época). Quando o Dimitre Alves (locutor oficial da Copeve da época) começou a anunciar os nomes meu coração quase saia pela boca. Mãos e pés gelados. Inquieto não sabia como me portar. Foi então que sentei no sofá e começei a rezar e disse que se fosse aquele meu destino..."que seja".

Começa a lista do curso de Jornalismo Diurno. Gelei ainda mais...abraçei-me com Vanessa e esperei o pior. A expectativa quase me mata. os nomes de meus amigos, que até então eram meros nomes desconhecidos, passavam desapercebidos...chega a letra "C"..."Carlos Eduardo Epifânio da Silva", disse o locutor. Eu ainda abraçado grito em desabafo.

Foi uma das maiores sensações que senti até agora. Escrevendo esse post ainda me emociono. Recordo do que tive que abdicar para estudar e alimentar um sonho. Que alívio. Saí correndo pela cidade pra ir pra casa e encontrar com meus pais. Minha mãe estava na porta conversando com uma amiga. Entro como um raio...ela já tinha percebido e me abraça em prantos.

Mainha liga pra meu pai. O velho quando estacionou na porta de casa não conseguiu disfarçar, mas não chorou em minha frente, foi ao banheiro se derramar em lágrimas. Pegamos o carro e fomos pra Praça Sinimbu...Não queria saber o que me aguardava. Chegando lá fui comprar meu kit do fera e fui logo pego de assalto por um estudante de Agronomia (já conhecia algumas pessoas do curso). Fui arremessado em uma caixa d'água com tudo menos água limpa - Deus sabe o que tinha ali dentro.

Partimos para Satuba. Fechamos a cidade, eu e alguns amigos que igualmente conseguiram ingressar na universidade fizemos uma carreata na cidade. Foi uma comoção na cidade. Hilário! Quanta alegria.

Escrevi tal post por que mais uma vez o resultado do vestibular me empurra para um passado gostoso de lembrar. Bom demais. Parabéns aos aprovados e espero que dentro da universidade sejam arautos do conhecimento. Busquem, não esperem, corram, lutem por algo sempre melhor e aproveitem, aproveitem, aproveitem. Certamente estes serão os melhores anos de sua vida.

Depois conto o que aprontamos na Ufal e em especial no Departamento de Comunicação. O Cos jamais foi o mesmo....

Apanhar, cair e levantar...

Quantas vezes o homem tem a capacidade de se reerguer? Nunca se sabe ao certo. A propriedade de se regenerar ficou para as estrelas do mar e para o Wolverine, mas nós seres complicados e diferentes de tudo que é vivo damos nossos pulos.

Diariamente vejo amigos e amigas desfazerem suas vidas e refazerem na mesma proporção, entre desencontros e apresentações, pessoas se conhecem, esquecem-se, descobrem-se. A vida é assim! Como aquele e-mail que circulava antigamente dizendo que a vida é como um trem. Diversos vagões onde os tripulantes se revezam na viagem, descem, sobem, ficam pra sempre outros só te observam e seguem sua vida sem importunar.

Somos orientados ou não por uma força maior, mas ainda tem o livre arbítrio, a sina, seja como for, seguimos nosso caminho pensando que estamos fazendo o certo. Criamos então caminhos alternativos, pegamos um atalho ou até mesmo um saída mais longa em busca da felicidade. Até por que a única finalidade nossa nessa terra maldita é alcançarmos a felicidade. De um jeito ou de outro.

E o que é ser feliz? É uma pergunta filosófica que aflinge a humanidade desde os primórdios. A felicidade é simples. Para os desabrigados das enchentes ser feliz é ter um lar. Para o Eike Batista...bem...nem sei o que é felicidade pro cara..ele deve ter tudo, né. Mas que coisa louca, pensamos em felicidade sempre associada aos bens materiais. Uma pena.

A felicidade está num sorriso sublime, num olhar marejado bem apertadinho. A felicidade está num abraço apertado, bem juntinho. A felicidade está na ausência da dor, no coração tranquilo e sem padecer de mágoa, rancor, de nada. Felicidade é andar de mãos dadas. É com as bençãos de Deus seguir.

Ouvi dizer que a resistência do homem não se resume em quanto ele pode bater, mas sim enquanto ele pode apanhar e seguir lutando. Portanto, a pergunta que fiz no início fica respondida.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Hoje não...

Dia xôxo, borôcochô e sem graça. Maceió amanhece com aquele clima feio, céu cinza, parece o céu paulistano. Atire a primeira pedra quem já acordou um dia querendo que ele terminasse logo. Vontade de ficar na cama. Sem saco pra nada e indisposto.

Aquele dia que você olha pro guarda roupa e diz...Hoje não quero me arrumar. Putzzz, para de machismo, galera. Todo mundo faz isso. Sempre tem aquele dia que você quer se sentir mais bonito, quem não gosta de se sentir bem? Pôxa...é o ser humano, velho.

Não, não, não; não me inspirei na Glorinha Kallil. O que quero dizer que é que nem sempre estamos dispostos a estarmos perfeitos pra vida. E isso concerne no vestir bem, passa diretamente por isso. As mulheres são craques nisso. Quando elas querem arrasar, elas conseguem. Colocam saias para valorizar pernas ou simplesmente para dar uma trégua nas calças acochadas, que por sua vez, mostram as curvas das moçoilas.

Vestir-se bem para as mulheres é condição de sobrevivência. Elas precisam socialmente da imagem para se mostrarem fortes, belas, aptas e felizes. É a seleção natural, meu caro. Se toque!

Pois então...é rezar que o dia termine logo...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ajudar


Parece que me acertam, advinham...mas pra piorar, não acho ruim, é uma benção para mim. Não sou filantropo, nem sou samaritano, mas poder ajudar é divino. Vamos lá aos relatos de hoje.

Na coletiva de imprensa desta quarta-feira, montada para apresentar os resultados da última campanha contra a febre aftosa, um repórter estreante no rádio me pegou pra auxiliar de produção, vê se pode..rrsrsrsrs. O camarada foi de uma humildade do tamanho do mundo e admitiu que não sabia de nada sobre o assunto. De bate e pronto, peguei o cidadão e o informei sobre tudo. Pacientemente apresentei assessores e assessorados e facilitei o dia do profissional. Ganhei o dia!

Não, não é demagogia! Também podem dizer que é função simples do assessor de imprensa, mas é que vejo tanto assessor de imprensa que nem, nem pros colegas da mídia....não poderia negar apoio. E ainda mais, alguns poderiam dar aquele 'migué' dizendo que não receberam pauta nem nada e se afogarem no estrelismo e no orgulho.

Ao final dos trabalhos, o cidadão agradeceu até a minha 5ª geração, disse que tinha se formado recentemente e estava inseguro. Como não se sensibilizar com uma situação dessas? Estamos no mesmo barco, ninguém nasce sabendo, aprendemos no dia a dia e assim vamos vivendo.

O começo do post se justifica por que na minha curta carreira essas situações se repetem quase que cotidianamente. Vou deixando claro que não sou o suprassumo do jornalismo, mas o pouco que sei compartilho.

Fui 'foca'(jornalista iniciante) e sei como é ser jogado aos leões que temos que matar todo dia. Sem um apoio, sem uma base, estamos sujeitos a pagar um king kong que pode nos marcar pro resto da vida. Não fui tão desorientado em meu início, tive lá alguns mestres que me ajudaram bastante. E minha gratidão eu apresento repassando a ajuda adiante. É justo e o mínimo que posso fazer.

Acolher, orientar, sugerir e depois observar. Assim um profissional em tenra carreira pode se sentir seguro para desempenhar seu trabalho e mais à frente agradecer - também é o mínimo que se pode fazer.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Profissão perigo: pauteiro

Todo profissional deve passar por um batismo de fogo. Para muitos essa prova dos 9 é quando passamos pela pauta, pela produção. É onde tudo nasce, cria-se e planejamos as matérias futuras. Para ser um bom pauteiro é necessário estar antenado em tudo que está acontecendo ao seu redor é se ver realmente como um estudioso social.

Tudo aquilo que interfere na vida do cidadão rende uma boa pauta, o difícil é focar e passar esse interesse para o repórter. É legal sempe discutir com o colega de profissão para buscar um novo olhar sobre o assunto.

Por obrigação o jornalista deve estar bem informado, saber de tudo, o pauteiro deve estar um pouco além disso. Você chega ao ponto de ficar obssessivo, tudo que você vê na rua é motivo de pauta. Você tenta sempre olhar com uma visão crítica e exigente. O ponto de vista muda, ele agora parte da percepção da população.

Geralmente a boa pauta surge de uma pergunta, um questionamento que não pode deixar de ser respondido, e é essa questão que o repórter deve buscar. E não se preocupe, geralmente os pauteiros levam a alcunha de voadores, pensam demais, pra não dizer loucos ou ouvir aquele "Tá viajando, é?"...essa birra entre pauteiro e repórter existem desde que o mundo é mundo, acontece.

Em tempos de msn, orkut, facebook, twitter, e demais blogs a fonte da pauta se transferiu do clássico rádio para a tela do computador. Devems ficar bem atentos pois informações preciosas brotam por segundo nessa rede louca que é a internet.

Não podemos esquecer das fontes em diversos setores sociais, desde o mais simplório auxiliar até o alto executivo da empresa ou do órgão. Vale lembrar em que período do ano você está, as datas comemorativas, os períodos produtivos, utilidade pública, projetos, programas, interesses regionais....é uma gama ampla de assuntos que podemos abordar nos 12 meses do ano que basta parar pra pensar e articular o que desejas comunicar. É duro, fascinante e dá um trabalho......parabéns companheiros!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Chumbeta ou xumbeta?


Eu juro, confesso que procurei, recorri ao pai dos burros, perguntei na rua, a professores, físicos, sociólogos, teóricos e tudo que há de sapiente no mundo, mas ninguém conseguiu me explicar de fato o que é chumbetar ou xumbetar. Vai lá saber...

Pelo o dicionário de nordestinês o chumbeta ou xumbeta é o capacho, o servo, o ajudante sem honra ou moral, aquele que se humilha e bajula até a alma seu chefe ou superior. Geralmente o chumbeta ou xumbeta posa de maioral, seja em que cargo for ou que status ele tenha. Explicaram-me que o chumbeta ou xumbeta não tem amor próprio, é subserviente e vive pra seu comandante.

De fato é um termo pejorativo e agressivo. Ninguém quer ser chumbeta ou xumbeta, cada um procura seu lugar ao sol já pra não ser chamado de tal. Porém, o mais pecaminoso é rotular terceiros e assim o chamarem pelas costas. Claro que teria que ser pelas costas até por que ninguém ver seu nome vinculado a essa alcunha.

O chumbeta ou xumbeta está associado ao puxa-saco no popular. O adulador môr é visto sempre próximo do poder, seja na empresa privada ou na máquina pública, o balança ovo sempre dá seu jeitinho e arruma seu modo de aparecer bem pra seu chefinho. Só cuidado para não se enganar chumbeta ou xumbeta com profissional competente, independente e honrado.

sábado, 15 de janeiro de 2011

De volta às ruas

Pra mim este sábado ficou marcado pelo meu retorno às coberturas externas, pautas e matérias na rua que adoro fazer. Curto demais estar no contato direto do povo, sentindo e ouvindo as reclamações e os elogios populares, por que não? De vez em quando recebemos um elogio, faz bem pro ego.

Pois bem...o meu retorno foi cobrir uma recepção oferecida ao governador Teotonio Vilela no município de Paripueira durante as festividades de Santo Amaro, padroeiro da cidade. A pauta em si não foi nada demais. Porém apenas comentar as figuras que a gente conhece é o legal.

Como minha matéria teria como pano de fundo as festividades do padroeiro, quis saber de alguns moradores antigos há quanto tempo a comemoração é realizada. Conversei com seu Inácio, 62 anos, José Aparecido, 55, e com o próprio prefeito da cidade, Abraão Moura, e todos foram unissonos: a festa é bem antiga.

Simples assim....os dois primeiros senhores brincaram e ficavam querendo disputar quem foi que ainda pisou na lama do dilúvio...afff, duas figuras. O prefeito foi mais preciso e disse que a festa fácil, fácil é centenária. A fé que faz centenas de pessoas saírem de suas casas para ganharem a estrada e manifestarem sua devoção é praxe do brasileiro.

Este mês é bem movimentado em Alagoas. Todos os municípios do baixo São Francisco, assim como os da região Norte e alguns da Zona da Mata festejam seus padroeiros neste mês de janeiro. Fé e paz pra todos...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Deus proteja

A mesma cantiga que aqui se canta, embala lá embaixo também. Porém neste caso é de lamentar e de se entristecer por demais. A maior tragédia climática brasileira acontece no Rio de Janeiro, e assim como em Alagoas e Pernambuco, o país chora a morte de seus filhos. Aí cabe uma pergunta pertinente, que está engasgada: por onde andam aqueles xenófobos sulistas ridículos que postaram mensagens preconceituosas e criminosas nas redes sociais caçoando dos nordestinos nas enchentes de 2010?

São Paulo e Rio de Janeiro - da pior forma - sofreram com a grande incidência de chuvas neste início de 2011. Eu lamento profundamente e sinto tais acontecimentos como os que devastaram a Zona da Mata alagoana e pernambucana.

Como já tinha postado certa vez no twitter, rezo à Deus que nenhuma dessas pessoas inescrupulosas tenha sofrido algo com as enchentes recentes. Que Deus proteja até os idiotas...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Amarras, to fora


Todo mundo tem limite, né? Porém alguém gosta? Creio que não, mas também sem barreiras o mundo seria uma zona sem tamanho. Mas vamos aos pormenores...imagine tudo aquilo que você deixou de fazer por puro convencionismo social. Você deixou de se sentir bem, fazer o que curte ou que daria prazer por que fulano ou beltrano poderia achar.

Temos que bancar uma imagem social e outra introspectiva para driblarmos nossas frustrações, nossos sonhos, nossos reais desejos. Digaê...imagine se você pudesse falar tudo que quisesse, sem demagogia ou orgulho mundano? Meu Jesus, que confusão seria esse mundão.

Mas quando somos suprimidos criamos em nós um sentimento pesado, um fardo que carregamos até pelo resto da vida. Mágoa, rancor, vontades, desejos e similares envelhecem conosco e não morrem. Elas ganham crostas que com o tempo ficam até desapercebidas como cicatrizes, mas jamais desaparecem.

Não permita que roubem sua felicidade, seu prazer, seu gozo, por mero puritanismo social. Não é a feliciade plena, mas namore, curta, permita-se. Deixe que seu sonho vire uma realidade plena. Esqueça o mal que te fizeram, perdoe mais. Distribua sorrisos, alegria, mas vá com calma, expansionismo demais assusta.

Esse post foi motivado pelo quase desabafo de uma amiga que disse que queria mesmo aproveitar seus 20 e poucos anos e iria usar mesmo os homens..... O tempo, agora para ela, era de aproveitar, curtir, experimentar e pronto. A atitude jamais seria pensada há uns 10, 15 anos. Fico contente com esse tipo de atitude. As amarras sociais bobocas imobilizam as atitudes femininas, e de alguns homens também.

Pessoal...a vida é curta demais...pensem menos, brinquem mais, aproveitem mais, deixem por mais tempo o sorriso no rosto e se desamarre....

Mercado nosso de cada dia

Que mercardo é esse? Assim perguntam profissionais de imprensa de todo país. Este ano é atípico, como quase todo ano ímpar. Eleições gerais terminadas e eleições municipais a vista: cabeças rolam em todo país.

Dia e mais dia vemos excelentes profissionais serem descartados. É fato que em momento algum é questionado seu talento ou sua capacidade de produzir mais e com qualidade. Vale o cacife político, o padrinho, o protetor, e os interesses para agradar "A" ou "B". Normal...é uma pena, mas é normal. Lamentável para não dizer trágico, pois é o nível e a qualidade dos profissionais que vão comunicar, levar informação aos cidadãos em geral que está em jogo. É essa galera que vai dar os caminhos para gente sem instrução e qu espera da mídia o seu real papel de formador de opinião, e senhor dos destinos de uma nação.

Assessorias de imprensa de governos, secretarias de Estado, secretarias municipais, estatais, até as empresas privadas sentem os efeitos de um período pré e pós-eleitoral. É um verdadeiro tufão que mexe com a vida de famílias e o futuro de muitos profissionais competentes.

Quem tem competência e sorte também sempre acha um cantinho em uma redação por aí ou se ajeita da melhor maneira possível. Mas é preciso muito além de um bom texto....Tal realidade é presente em todo país, não pense você amigo, desempregado, que você foi esquecido ou escanteado. A dança das cadeiras parece até hábito comum. De um certo modo injeta novo ânimo, não permite - ou pelo menos assim deveria ser - o relaxamento, o comodismo e a preguiça. O jogo de cintura é fundamental.

A tensão toma conta, os nervos ficam à flor da pele, e o clima pesa nas redações e assessorias. Os olhares são de desconfiança, nervosismo e aflição. Ai ai ai, que terrível, né. E como se não bastasse tanto aperreio diário pelo pão de cada dia, ainda existem aquelas figuras que se sustentam abrindo muito mais que um simples sorriso (blusa, saia, pernas, enfim...).

Mas por favor, pessoal, não entrem na prostituição profissional, não permitam que tirem sua dignidade, honra e princípios. Mantenham-se serenos e plenos na honestidade. Sei que na realidade não acontece bem assim. As propostas surgem e cada vez mais indecorosas e qual saco vazio é imune a uma coisa dessas? Difícil, né. Só sabe quem passa e precisa.

É quando nos apegamos a algo maior. Lembramos que existe um destino, um caminho escrito, ou sei lá o que, que nos conduz para um bem ou um mal. Seja qual for seu credo, todos recorrem a alguma coisa. Portanto....esperem, rezem e peçam para que este trajeto a ser percorrido traga dias melhores e felicidades em geral.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Missão dada é missão cumprida

Todo mundo sabe que a mais longa das caminhadas começa com um singelo passo e esse passo pode ser doloroso, custoso e deve ser bem pensado. Nesta segunda-feira inicio uma nova jornada, uma nova função. Começo com expectativas, com projetos, sonhos e com a disposição de uma criança no playground.

Longe das paredes da angústia que se ergueram na Secretaria de Estado da Comunicação percebo as negociatas, as conversas, as confabulações, as traições e tudo aquilo que nem do Diabo fomenta.

De todo modo, aprendi e venho ouvindo muito os conselhos de amigos de verdade. Estou de peito aberto para novas experiências e com a cabeça baixa para aprender ainda mais no dia a dia.

Agradeço a todos que me fortaleceram em forma de palavras e de apoio velado mesmo. Abraços, apertos de mão, toda demonstração de carinho foi e é muito válida. Agradeço imensamente. Mas acalmo aos amigos que estou bem, tranquilo e pronto para a nova empreitada que me encaminharam. Desde já....tô na área e se derrubar é penalidade máxima.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Crônicas de uma viagem

Em 2011 volto a minha rotina de cortar o Estado por aí a fora. Lembrando de outros tempos, volto a 2006 pra contar a vocês um caso cômico. Estávamos nas Eleições estaduais de 2006. O destino era o Sertão de Alagoas, mais precisamente os municípios de Senador Rui Palmeira e Carneiros.

Logo após a entrada de acesso à Barra de São Miguel dos Campos, nosso veículo quebra. Eu, meus repórteres fotográficos Paulo Rios e Tércio Cappello, alé de meu motorista Cícero, ficamos à beira da estrada aguardando um outro veículo.

É quando avisto uma carreata de umas quatro caminhonetes fechadas, com vidro fumê, bem nefastas, sabe. Nos avistando, no segundo carro do cortejo o vidro negro é baixado. Apresenta a face tenebrosa de um deputado estadual conhecido em todo o Estado por sua ligação com a violência e supostos crimes e dizendo que ia para o mesmo destino que nós.

Nesse momento eu gelei. De forma cortês e ao mesmo tempo impositiva, o parlamentar oferece carona. É quando ouço um murmurio..."Quem vai?". Eu então falo com meus colegas...que não poderíamos recusar tal convite. "O que ele vai pensar de nós? Vai dizer que estamos com medo dele, bora", disse então.

Tércio e eu embarcamos na penúltima caminhonete. Paulo Rios entrou no primeiro carro do pelotão. Cícero ficou aguardando um reboque. A equipe temerosa dividiu-se. E sem dúvida foi uma das viagens mais tensas daquele ano. Como fiquei no banco de trás, percebi uma colcha grossa cobrindo algo na carroceria. Eu só sabia que tinha muito e certamente era bem pesado.

Nenhum carro de aproximava do cortejo. Qualquer veículo que se atrevesse a tentar ultrapassar algum membro do grupo, era de imediato colocado pra fora da pista. Em um momento o segredo dos objetos guardados foi exposto. Um carro tentou ultrapassar nosso automóvel, e o camarada tentou mesmo por o carro a frente, foi então que o motorista baixou o vidro para mostrar o fucinho amedrontador. Um pouco de ventania entra e levanta a colcha....

Nunca tinha vista tanta arma de fogo junta. Um verdadeiro arsenal foi apresentado. Se eu já estava com medo...imagine após isso. Mas deu tudo certo....Chegamos na cidade e pulamos dos carros em segurança e com as calças enxutas.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Sai uruca

Vamos combinar uma coisa...todas as previsões para este ano são as piores possíveis. Desde dezembro de 2010 só ouço coisa ruim. Cartas e búzios só apontam e sugerem cuidados redobrados neste ano de 2011. E realmente, o ano não começou muito legal pra mim.

Seria cômico se não fosse trágico. O sobrinho de um ano e meio de minha namorada teve que dar entrada no hospital de Maragogi às 23h, do dia 31 de dezembro. Gente...era um inferno...rapaz passando mal, dor aqui, ali, mulher desmaiando, cara enfezado, e um enfermeiro gay espalhando simpatia e bom humor, muito divertido o camarada. Eram os fogos explodindo no céu e eu lá dando nebulização ao garoto. Mas eu estava bem, pois estava com quem queria...Ahhh, depois de sair às 1h30, voltamos às 3h30, já no primeiro dia do ano.

Ai na virada do ano....teve a posse do governador Teotonio Vilela Filho...trabalho na veia. Vem então a tensão pelo medo do desemprego. Pressão insuportável que impede até do ar circular na Secom/AL. Tenho meu caminho traçado desde já. Posso até trocar o jornalismo pela iniciativa privada em 2011, mas ainda são planos.

Gente...o ano será difícil, sim, porém as maiores realizações acontecem durante os obstáculos mais assustadores. Não baixem a cabeça, mantenha a ombridade - quem a tiver -, e sigam....e no final de tudo, por favor......se abraçem, permitam-se!!!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Foi muito bom...

Em 2006 assumi uma missão: fui convidado a trabalhar com o então senador Teotonio Vilela Filho. Aceitei de pronto a empreitada. Fomos vitoriosos naquele ano de eleições estaduais e foi então que engressei na Secretaria de Estado da Comunicação de Alagoas.

Na Secom/AL tive uma terceira escola do jornalismo, após Ufal e Tv Pajuçara, aprendi aqui com quantos paus se faz uma canoa....e pode crer, gente...são muitos. Fui batizado à fogo e ferro na labuta jornalística e não se engane...é impossível fazer milhões de amigos sem adquirir alguns inimigos.

Colhi muitas amizades, mas aos poucos o dia a dia tirava a máscara de cada um e assim eu podia contar na palma da mão aqueles que podia contar. Mas não se enganem não fico triste por isso. Nesta quarta-feira, 5, anuncio minha saída da Secom. E posso dizer, galera....foi muito, muito, muito bom.

Conheci os 102 municípios do Estado, ganhei amigos em todos os cantos dele. Comi poeira, enfrentei sol e chuva em busca de informação para o cidadão mais comum. Ganhei o conhecimento necessário para cada dia comunicar melhor e com mais clareza, para até o mais leigo leitor possa entender como funciona essa louca máquina administrativa.

Marquei meu nome, plantei uma semente de solidariedade. A cada estagiário que chegava em qualquer órgão ou secretaria de nossa estrutura eu quis conhecer e me aproximar. Incansavelmente quis ser o que tive poucas vezes. Quis orientar, dizer os caminhos, prepará-los para um mercado injusto e exigente. Se em alguns momentos não fui bem compreendido, não culpo! Assim como fizeram comigo, eu só entendi o bem que me fizeram anos depois.

O saldo que gardo são ensinamentos, lições, saudades, amores, lágrimas, suor, tensão, amigos....e a sensação de dever cumprido. Portanto tenho apenas a agradecer por tudo que ganhei e tenho a humildade de pedir desculpas pelo que não fiz e pelo que cometi de engano. Valeu!!!!